Atualmente, muitos casais querem e não podem ter filhos. E as razões para que isso aconteça são diversas. Entre elas, podemos citar a infertilidade orgânica, transitória e até mesmo a esterilidade. 

Além disso, gera uma situação de grande sofrimento para ambos. A pressão da família e da sociedade para que o casal tenha filhos, muitas vezes, é enorme. E o fato de conseguirem tal feito pode fazer ambos se sentirem fracassados.

Contudo, a medicina tem avançado muito nos últimos anos. Dessa forma, desenvolveu-se muitos tratamentos de fertilidade, e um deles, é o coito programado. Ele baseia-se na estimulação da fertilidade na mulher por meio de medicamentos, possibilitando o casal a ter relações sexuais em datas programadas, aumentando a chance de fecundação.

Mas afinal, você já ouviu falar desse método? E como ele funciona?

O coito programado ou introdução de ovulação é um método de fertilização que utiliza medicamentos para estimular a produção de óvulos na mulher, programando a ovulação e aumentando, assim, as chances de engravidar. Uma vez realizado o procedimento, o casal se programa para ter a relação sexual nesse período em que a mulher produz mais óvulos.

Em suma, o método normalmente é indicado para casais que não consigam ter filhos por problemas de ovulação, mas que tenham exames comprovando que o sêmen e as tubas uterinas estão normais.

Nesse sentido, serve também para mulheres com histórico de raras menstruações ou com síndrome dos ovários policísticos. Estas situações geralmente podem apresentar resistência aos medicamentos, não conseguindo estimular os folículos.

Como o procedimento funciona

Antes de tudo, a técnica divide-se em estimulação ovariana, indução da ovulação e tentativa de gravidez.

Para o estímulo  dos ovários e induzir a ovulação, usa-se  medicamentos administrados a partir do início do ciclo menstrual, geralmente no 2° ou 3° dia de menstruação. A dosagem do remédio é individual, e varia de acordo com fatores como idade, número de folículos ovarianos, peso e altura.

Existem dois tipos de medicamentos: os administrados por via oral, como o citrato de clomifeno, e as injeções subcutâneas, (caso das gonadotrofinas), que agem diretamente nos folículos do ovário, o local onde o óvulo se desenvolve.

Durante o uso dos medicamentos, acompanha-se o  crescimento folicular por meio de ultrassonografias em série e exames com dosagens hormonais. Assim que os folículos atingem um tamanho considerado adequado, aplica-se a injeção subcutânea do hormônio hCG, que permite que a ovulação ocorra entre 36 e 40 horas depois.

Assim, dentro desse período o casal deve ter relações sexuais. Dessa forma, após 15 dias, já é possível fazer o teste de gravidez para verificar se houve sucesso no método.

Qual a duração do tratamento?

Após as 96 horas da primeira administração, os folículos começam a ter seu crescimento totalmente mapeado, indicando o momento exato da aplicação do hCG.O tratamento de coito programado, com uso de medicação, dura em média 15 dias e é iniciado no segundo ou terceiro dia do ciclo menstrual, até o dia da relação sexual programada.

Após esse período, a mulher já pode realizar o teste de gravidez. Se o resultado for negativo, é possível retomar o tratamento no próximo ciclo menstrual.

Por fim, o tempo entre o início do tratamento e a confirmação do sucesso do mesmo é de cerca de 1 mês.

Para quem é indicado o coito programado

A princípio, como o método utiliza os óvulos naturais do corpo da mulher e atua apenas no estímulo da fecundação, indica-se o coito programado para casais que tenham a falta de ovulação (anovulação) como causa da infertilidade. Em outras palavras, isto significa que o homem precisa ter uma avaliação do sêmen normal, assim como a mulher em relação às tubas uterinas.

Além disso, ambos precisam ter avaliações hormonais consideradas saudáveis. Assim, quanto maior a idade da mulher, menores são as chances de sucesso do tratamento, já que o óvulo pode estar envelhecido, e o próprio corpo já começa a se adaptar a uma realidade diferente.

De modo geral, o tratamento indica até 3 coitos programados seguidos. Caso não se obtenha sucesso, torna-se necessário a adoção de outro método, como a inseminação artificial.

Existem efeitos colaterais?

Primordialmente, este tipo de tratamento pode apresentar alguns efeitos adversos nas mulheres, como desconforto abdominal, cólicas leves, inchaço, irritabilidade, dor nas mamas e de cabeça. São sintomas que permanecem por um tempo e acabam sumindo posteriormente.

De modo geral, o coito programado é considerado uma técnica consagrada e pouco invasiva, servindo apenas para estimulação da fertilidade e da fecundação. Dessa forma, se o casal tiver a devida capacidade reprodutiva, a administração de medicamentos orais e injetáveis acontece, estimulando o crescimento do folículo ovariano, levando a liberação do óvulo.

Assim, com relações sexuais ocorrendo nesse período, aumenta muito as chances de o casal terem a tão sonhada gravidez.

Existe alguma taxa de sucesso para o procedimento?

De modo geral, a técnica do coito programado apresenta uma taxa de sucesso que atinge de 18% a 20% por tentativa. Portanto, torna-se importante a adoção de  alguns cuidados para garantir uma gravidez saudável para a paciente e para o bebê.

Assim, durante e além do tratamento hormonal, é interessante adotar práticas saudáveis como: alimentação pobre em gorduras, evitar uso de bebidas alcoólicas e cigarros, fazer exercícios físicos e ainda, o acompanhamento de um médico, caso a paciente tenha alguma doença crônica, como diabetes e hipertensão.

Considera-se o coito  programado a técnica de reprodução assistida mais simples, disponibilizada atualmente pela medicina. Assim, indica-se a mesma em casos leves de infertilidade, especialmente em casos em que ocorre a anovulação, como dito anteriormente.

E aí, entendeu como essa técnica funciona? Ficou alguma dúvida? A clínica da Dra. Tânia Schupp oferece comodidade e conforto aos seus pacientes, com estacionamento cortesia, e tratamentos como os mais atuais aparelhos relacionados à reprodução humana. Dessa forma, qualquer dúvida e informação, entre em contato com a gente!

AGENDE SUA CONSULTA

É importante ressaltar que os remédios orais são utilizados por cinco dias consecutivos e as injeções são aplicadas por dez dias consecutivos em média, podendo variar entre 8 a 12 dias, de acordo com o ciclo menstrual da mulher. A aplicação da injeção é subcutânea e pode ser feita na região mais gordurosa da barriga ou da coxa, por exemplo, pela própria paciente ou pelo parceiro, já que o processo não é doloroso.

O acompanhamento do crescimento dos folículos é feito com uso de ultrassonografias em série e exames com dosagens hormonais. Depois ele é realizado dia sim e dia não, até o momento da ovulação.

Esse tratamento pode apresentar efeitos adversos nas mulheres, como desconforto abdominal, cólicas leves, inchaço, irritabilidade, dor nas mamas e de cabeça por um tempo.

Blog

Escolhendo o Melhor Método Anticoncepcional: Prós e Contras de Cada Opção

Escolhendo o Melhor Método Anticoncepcional: Prós e Contras de Cada Opção

LEIA MAIS
Navegando pela Menopausa: Papel da Terapia de Reposição Hormonal

Navegando pela Menopausa: Papel da Terapia de Reposição Hormonal

LEIA MAIS
Gestação Saudável com Medicina Fetal: Entendendo as Opções de Tratamento e Acompanhamento

Gestação Saudável com Medicina Fetal: Entendendo as Opções de Tratamento e Acompanhamento

LEIA MAIS