Toda mãe sabe que o momento da ultrassonografia é um dos mais especiais durante a gravidez: trata-se da oportunidade de ver o corpo do bebê se desenvolvendo, descobrir o sexo e verificiar se o peso e o tamanho estão compatíveis com o período de gestação, entre outras utilidades gerais. 

Em suma, o número de vezes que a mulher realiza esse exame varia bastante, a depender da linha adotada pelo médico e também do tipo de comportamento do pré-natal.

Mas afinal, quantas ultrassonografias são necessárias? Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, apenas dois exames de ultrassom são indicados para todas as grávidas. São eles: a ultrassonografia morfológica de primeiro e segundo trimestre, necessárias para avaliar as diversas estruturas do feto.

Você conhece a ultrassonografia morfológica? Sabe do que se trata?

Ultrassonografia morfológica

A ultrassonografia morfológica é um exame de imagem que viabiliza a visualização do bebê no interior do útero. O procedimento é essencial no pré-natal, já que ele proporciona condições de identificar sinais de doenças como síndrome de Down e problemas na saúde do coração.

Na primeira morfológica, que realiza-se entre a 11 e a 14 semana de gestação, o índice mais importante a ser analisado é o da Translucência Nucal, parâmetro que mede o acúmulo de líquido na nuca. Se a medida estiver além do esperado, recomenda-se outros exames, e maior é o risco de a criança apresentar malformações, como a Síndrome de Down.

A segunda, realiza-se no segundo trimestre da gravidez, entre as 18 e 20 semanas. Nesta fase da gestação, o feto já está bem desenvolvido, com os órgãos bem definidos, trazendo uma confiabilidade muito grande ao exame.

Assim, durante o procedimento, o médico será capaz de avaliar as estruturas, como calota craniana, tórax, estômago e rins, além dos membros e da genitália.

Com essa análise precisa, a gestante pode ter que fazer exames mais detalhados. Por exemplo, se o ultrassom apontar problemas no coração, indica-se uma reavaliação por meio de um exame chamado de ecocardiografia fetal. Já na suspeita de malformação óssea, o médico poderá solicitar exame detalhado desta estrutura anatômica.

A ultrassonografia morfológica pode vir a ser recomendada no período entre 33 e 34 semanas da gravidez. No geral, esse não é o padrão. O exame é indicado nesse momento nos casos em que a gestante não realizou a ultrassonografia morfológica antes. O procedimento também pode ser uma alternativa em caso de desenvolvimento de infecção na gestante (o que poderia afetar a criança) ou quando há indícios que levam à suspeita de malformação do bebê.

Importância do exame

O ultrassom morfológico é um exame fundamental, que possibilita acompanhar o desenvolvimento do bebê e, caso haja alterações, o procedimento viabiliza uma detecção precoce, para a aplicação das medidas e intervenções necessárias, dentro dos limites cabíveis.

O obstetra terá a possibilidade de analisar fatores como dimensões do corpo da criança e a forma como está ocorrendo o crescimento, avaliar como está o batimento cardíaco, ver a idade gestacional e ver o sexo do bebê. Já no segundo trimestre, o exame apresenta maior precisão diagnóstica, possibilitando identificar alterações renais, anencefalia, espinha bífida e hérnia diafragmática.

Sexo do bebê

Na primeira morfologia, os médicos costumam ter um palpite, mas a confirmação por exame de imagem só acontece por volta da 17 semana. Muitas mulheres optam por fazer um ultrassom, nessa época, apenas para sanar a curiosidade.

Para aquelas que farão as duas morfológicas, somente no segundo exame é mais provável que se saiba se virá um menino ou uma menina.

Contudo, recomenda-se sempre perguntar ao médico qual a confiança no resultado obtido. A visualização do sexo pelas iamgens depende de uma série de fatores. Se, por exemplo, uma parte do cordão umbilical estiver localizado entre as pernas do bebê, fica difícil a identificação.

Exames que podem ser associados

Em casos específicos, o médico poderá solicitar junto ao exame morfológico outros exames como o ultrassom transvaginal ou a Dopplervelocimetria.

Esta última, serve para avaliar a circulação do sangue do bebê e torna-se importante em casos onde o crescimento do feto está alterado. Existe ainda a medida do colo do útero, que ajuda a determinar e prevenir casos de trabalho de parto prematuro.

Efeitos colaterais

A Ultrassonografia Morfológica não oferece riscos e nem causa efeitos colaterais. Trata-se de um exame simples, indolor e de rápida realização. Geralmente não é preciso preparo e a gestante pode retornar às suas atividades logo após o exame.

A Dra. Tânia Schupp consegue oferecer um atendimento completo, já com a realização de USG na mesma consulta. Especialista em reprodução humana, oferece experiência e eficiência em consultas, exames e tratamentos relacionados à saúde da mulher, reprodução humana e cirurgias associadas.

Além disso, sua clínica foi planejada para oferecer conforto e comodidade aos pacientes, e conta com estacionamento cortesia, aparelho de ultrassonografia com exames em 3D e 4D, balança de bioimpedância e aparelho de colposcopia.

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