A chegada de uma criança mexe com as emoções de uma família. Não importa se são pais de primeira viagem, ou pais experientes. Um novo ser humano está a caminho. Dessa forma, ao mesmo tempo em que a felicidade parece transbordar, surgem um misto de preocupações e dúvidas, de como proceder com a gravidez. 

Portanto, por meio do acompanhamento médico conhecido como pré-natal, torna-se possível acompanhar, através de exames clínicos e laboratoriais, a saúde da mãe e do bebê, além de sanar as inseguranças e dúvidas da gravidez. Por este fato, o pré natal é tão importante!

Em outras palavras, o pré natal funciona como um “guardião” da gestação, auxiliando a gestante a manter uma gravidez mais saudável, esclarecendo dúvidas sobre as mudanças do corpo (que são inevitáveis), além de acompanhar passo a passo o crescimento e desenvolvimento do feto. Além disso, auxilia também nos preparativos para o parto e os cuidados no pós parto para ambos, mulher e o recém nascido.

Mas afinal, do que realmente se trata o pré natal? Além dos exames de rotina, o que mais a gestante deve fazer?

Pré natal: do que se trata?

Em suma, o pré-natal de rotina nada mais é do que o acompanhamento obstétrico durante a gestação, a fim de acompanhar de perto o desenvolvimento do bebê. Portanto, é o cuidado que deve ter início antes da concepção e vai até o pós parto, período de aproximadamente 45 dias. Esse período denomina-se puerpério.

É durante o pré natal que a gestante também recebe orientações sobre o que fazer com possíveis alterações na pele, desconfortos comuns relacionados à mudança hormonal, como controlar o ganho de peso, além dos primeiros cuidados com o recém nascido e a importância da amamentação.

Normalmente, a paciente é orientada a retornar ao consultório mensalmente até o sétimo mês de gravidez. No oitavo, ocorrem duas visitas, uma em cada quinzena. Já no nono e último meses, o encontro com o especialista passa a ser semanal.

Os principais pontos abordados e as avaliações realizadas durante uma consulta de pré-natal são:

  • Conversa com a paciente para saber como anda seu estado geral, quais sintomas vem apresentando e indagação sobre os movimentos do feto;
  • Medição da pressão arterial;
  • Verificação do peso;
  • Aferição da altura do útero e da circunferência abdominal;
  • Ausculta dos batimentos cardíacos do feto;
  • Solicitação de exames médicos (laboratoriais, de imagem e outros, quando necessário).

Exames necessários durante a gravidez

Antes de mais nada, precisamos entender que, para cada mês, existem exames específicos que a gestante deve realizar, para um acompanhamento eficiente. Portanto, temos o seguinte:

No início da gestação

De antemão, em fases iniciais, são pedidos mais exames que no decorrer da gestação. Dessa forma, no início, temos:

  • Sangue : Em suma, esse exame serve para determinar o tipo sanguíneo da gestante (importante para outras providências, caso o fator RH seja negativo), dosar hormônios e anticorpos da tireóide, detectar possíveis infecções, verificar se a gestante não tem anemia, dosar os níveis de açúcar no sangue e definir se a paciente corre ou não o risco de contrair doenças como rubéola, citomegalovirose e toxoplasmose. Também é feita uma pesquisa de trombofilias congênitas e alertar para doenças hipertensivas da gestação, como pré-eclâmpsia e síndrome hellp, que podem causar óbito fetal.
  • Urina:  para detectar uma eventual infecção urinária e a presença de proteínas que podem indicar tendência a desenvolver pré-eclâmpsia. Útil também no acompanhamento de gestantes diabéticas.
  • Fezes: A princípio, serve para investigar a presença de parasitas no intestino que podem provocar, entre outros problemas, anemia.

Entre 5ª e a 8ª semana de gestação

Ultrassonografia intravaginal: Em síntese, serve para visualizar o embrião e o saco gestacional, calcular o tempo de gravidez e a data provável do parto. Quando realizado após a sexta semana, também possibilita ouvir os batimentos cardíacos do embrião.

Entre a 11ª e a 14ª semana de gestação

Ultrassonografia de translucência nucal : medição da espessura de um fluido entre a pele e a gordura da nuca do bebê. O resultado aponta uma menor ou maior chance de haver anomalias, sendo a principal delas a Síndrome de Down. Nesse mesmo exame, verifica-se uma eventual ausência do osso nasal, que pode ser também um indício de alteração cromossômica.

Entre a 20ª e a 22ª semana de gestação

Triagem de diabetes gestacional: feita através do exame de curva de tolerância glicêmica ou teste oral de tolerância à glicose, a fim de verificar se a paciente desenvolveu diabetes gestacional, uma doença que requer cuidados especiais é possível antecipação do parto.

Entre a 34ª e a 37ª semana de gestação

Para esta fase, são indicados dois exames. Assim, temos:

  • Triagem de estreptococo beta-hemolítico: análise laboratorial de uma amostra de secreção vaginal e outra do reto para rastreio de uma eventual infecção causada pela bactéria estreptococo do grupo B, que pode ser passada para o bebê durante o nascimento e provocar até a morte do recém-nascido.
  • Ultrassonografia do terceiro semestre: exame para acompanhar o tamanho, o peso e a posição do feto. Além disso, ele também avalia a maturidade da placenta e a quantidade de líquido amniótico.

Uma gestante pode receber alguma vacina?

Acima de tudo, sempre que possível, é importante que antes de engravidar, a mulher esteja com o calendário de vacinas em dia. Mas por qual motivo? Algumas vacinas são importantes para evitar doenças congênitas; porém são contraindicadas durante a gestação. Por exemplo, a vacina da tríplice viral, que contém o vírus atenuado da rubéola.

Em vacinas como esta, o vírus ainda está vivo, com baixo poder de contaminação. Dessa forma, ele não traz riscos para a população em geral. Contudo, para fetos ainda em formação, ele são extremamente perigosos e pode causar aborto e má formações.

Caso ainda tenha alguma dúvida sobre o pré-natal, entre em contato com a gente!

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Confira abaixo os exames obrigatórios que devem ser feitos durante a gravidez.

No ínicio da gestação

  • Sangue : para determinar o tipo sanguíneo da gestante (importante para outras providências, caso o fator Rh seja negativo), dosar hormônios e anticorpos da tireóide, detectar possíveis infecções, verificar se a gestante não tem anemia, dosar os níveis de açúcar no sangue e definir se a paciente corre ou não o risco de contrair doenças como rubéola, citomegalovirose e toxoplasmose. Também é feita uma pesquisa de trombofilias congênitas e alertar para doenças hipertensivas da gestação, como pré-eclâmpsia e síndrome hellp, que podem causar óbito fetal.
  • Urina: para detectar uma eventual infecção urinária e a presença de proteínas que podem indicar tendência a desenvolver pré-eclâmpsia. Útil também no acompanhamento de gestantes diabéticas.
  • Fezes: para investigar a presença de parasitas no intestino que podem provocar, entre outros problemas, anemia.

Entre 5ª e a 8ª semana de gestação

  • Ultrassonografia intravaginal: para visualizar o embrião e o saco gestacional, calcular o tempo de gravidez e a data provável do parto. Quando realizado após a sexta semana, também possibilita ouvir os batimentos cardíacos do embrião.

Entre a 11ª e a 14ª semana de gestação

  • Ultrassonografia da translucência nucal : medição da espessura de um fluido entre a pele e a gordura da nuca do bebê. O resultado aponta uma menor ou maior chance de haver anomalias, sendo a principal delas a Síndrome de Down. Nesse mesmo exame, verifica-se uma eventual ausência do osso nasal, que pode ser também um indício de alteração cromossômica.

Entre a 20ª e a 22ª semana de gestação

  • Ultrassonografia morfológica : para medir o feto e estimar seu peso, além de analisar os órgãos do bebê, que já se encontram formados. Na maioria dos casos, é possível visualizar o sexo da criança.

Entre a 24ª e a 28ª semana de gestação

  • Triagem de diabetes gestacional: feita através do exame de curva de tolerância glicêmica ou teste oral de tolerância à glicose, a fim de verificar se a paciente desenvolveu diabetes gestacional, uma doença que requer cuidados especiais e possível antecipação do parto.

Entre a 34ª e a 37ª semana de gestação

  • Triagem de estreptococo beta-hemolítico: análise laboratorial de uma amostra de secreção vaginal e outra do reto para rastreio de uma eventual infecção causada pela bactéria estreptococo do grupo B, que pode ser passada para o bebê durante o nascimento e provocar até a morte do recém-nascido.
  • Ultrassonografia do terceiro semestre: exame para acompanhar o tamanho, o peso e a posição do feto. Ele também avalia a maturidade da placenta e a quantidade de líquido amniótico.

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