Antes de mais nada, precisamos entender que toda gravidez tem riscos. Assim, em casos onde a mãe e filho não apresentam nenhum problema, considera-se como de risco habitual. 

Contudo, se existe algum sinal de que algo está errado, por menor que seja, a gestação já recebe o rótulo de alto risco. Lendo assim, parece meio confuso e assustador, não é? Mas, na prática, o significado desse termo e seu real impacto no curso da gestação variam bastante!

Mas afinal, o que significa então o termo “alto risco”? 

Gestação de alto risco: real significado

Em suma, trata-se de um termo bastante amplo, pois ele engloba qualquer aspecto que saia do curso de uma gravidez normal, em uma mulher que não apresente nenhum problema prévio de saúde.

Em outras palavras, considera-se uma gestação de alto risco quando há chances de complicações na gravidez ou no parto que representem perigo para a mãe, para o bebê ou para ambos.

Assim, nestes casos, o acompanhamento médico durante o pré-natal deve ser sempre intensificado e totalmente detalhado.

Nos casos onde a mulher já teve problemas na gestação anterior ou convive com doenças crônicas, como a hipertensão arterial, doenças neurológicas, cardíacas ou infecções crônicas, é de extrema importância que a mesma procure o médico antes de iniciar qualquer tentativa de gravidez. Dessa forma, podem ser feitos ajustes de medicações e de condutas para que a gestação ocorra da melhor forma possível.

Geralmente, todas as terapias e medicações são alinhadas em conjunto entre o ginecologista e o especialista que atende a paciente, com cardiologista, infectologista, neurologista, entre outros.

Portanto, o real significado do termo alto risco, remete-se a possibilidade de que o parto seja prematuro, a gestação seja interrompida, ou ocorra complicações para mãe e o bebê!

Histórico da mãe: fator importante

Em suma, o fator mais básico que se leva em conta quando o assunto é gestação de alto risco é a idade. A saúde e o histórico da mulher são fatores que também elevam o risco. Antes dos 18 e depois dos 35, a gravidez já é considerada de alto risco. No primeiro caso, o problema é a maturidade do corpo, que não pode ter se desenvolvido totalmente.

Partindo para a segunda, o problema não fica só na idade, mas nas doenças crônicas como diabetes e hipertensão, que são bastante frequentes nessa faixa etária. Essas doenças costumam elevar as chances de complicações e partos prematuros.

Mas vale ressaltar: por mais que a mulher não apresente essas doenças, os óvulos são mais velhos, o que aumenta o risco do bebê vir com alteração nos cromossomos, sendo a Síndrome de Down a mais frequente. Quando a mulher é saudável e começam a ser identificados sinais de diabetes, o tratamento também deverá ser diferenciado.

O obstetra precisará dar atenção especial à grávida e poderá reduzir o período entre as consultas, de acordo com a necessidade de cada caso.

Além disso, outras condições de saúde, como obesidade, distúrbios metabólicos, da tireóide e que afetem o funcionamento de outros órgãos podem elevar o perigo. Problemas anatômicos que possam dificultar o parto ou a sustentação do útero e histórico anterior de abortos espontâneos entram no rol de fatores relacionados a mãe.

Doenças relacionadas a gestação

Existem algumas doenças que se desenvolvem durante a gravidez, e podem comprometer o curso total se não forem controladas.

Entre elas, podemos citar a doença hipertensiva específica da gestação (DHEG), e a diabetes gestacional. A DHEG caracteriza-se pelo aumento súbito de pressão arterial. Costuma aparecer especialmente na segunda metade da gravidez, o que resulta em uma gestação de alto risco.

Descolamento ovular e sangramentos que ocorrem no início da gravidez, não costumam promover uma gestação normal para uma de alto risco. Assim que esses problemas são resolvidos, a gravidez volta a ser de risco habitual.

Por fim, é preciso também dar atenção especial para as gestações múltiplas. O útero foi concebido para gerar um bebê por gestação. Logo, existe uma sobrecarga, que pode prejudicar as crianças. Tudo isto pode ser evitado com aconselhamento genético e  pré-natal adequado.

É possível minimizar os riscos?

Sim. É totalmente possível. O aconselhamento genético é uma das ferramentas essenciais para se evitar qualquer problema na gestação. Ele é feito antes da gestação propriamente dita, apontando possíveis malformações e problemas, baseado no histórico familiar e de saúde do casal.

Outra estratégia fundamental é um pré-natal eficiente. A mulher deve comparecer frequentemente no consultório, especialmente na primeira metade da gestação, para quantificar melhor esse risco e partir, traçar objetivos e planos para reduzir o mesmo!

Assim, algumas situações podem exigir repouso total, como as doenças gestacionais ou prévias não controladas. Contudo, tudo deve ser avaliado caso a caso. Geralmente, a grávida de alto risco não precisa afastar-se de suas atividades cotidianas, a não ser que haja uma recomendação para tal.

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Outro ponto que merece destaque são as gestações múltiplas, pois há uma sobrecarga que pode prejudicar os bebês.

Para minimizar o risco é importante realizar o pré-natal com um obstetra, pois ele poderá indicar o que é melhor para mãe e filho. Algumas situações exigem ainda repouso total, como as doenças gestacionais ou prévias não controladas.

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