O acompanhamento e a realização de check-ups médicos regulares são extremamente importantes e fundamentais para a saúde e prevenção de qualquer doença. 

Dessa forma, é importante que desde pequenos sejamos influenciados a procurar o médico não somente quando somos acometidos de alguma enfermidade, e sim para a prevenção! 

No caso de pacientes mulheres, as revisões acerca da saúde podem começar bem cedo, sob supervisão de um ginecologista infantil, afinal, ele não atua apenas com mulheres adultas.

Mas afinal, o que é ginecologia infanto puberal? Você já ouviu falar sobre esse termo?

Ginecologia Infanto puberal

Trata-se de uma subespecialidade da ginecologia que tem como objetivo atender meninas e adolescentes. Assim, o atendimento nessa faixa etária é feito para a prevenção de diversas doenças que podem ser causadas por casos em que há má higiene, compartilhamento de objetos pessoais e falta de cuidados específicos com os órgãos que fazem parte do aparelho reprodutor feminino.

As principais queixas variam bastante dependendo da idade. Até os 2 anos a principal queixa é a sinéquia dos pequenos lábios (aderência) que pode ser observada ao nascimento ou, posteriormente, pela mãe.

Entre as meninas de 2 a 7 anos é muito frequente o pediatra solicitar avaliação do ginecologista por corrimento vaginal de repetição (vulvovaginites). A partir dos 7 anos, quando a menina já tem uma melhor noção de higiene, a queixa principal passa a ser o desenvolvimento do corpo.

Como a maioria das meninas menstrua pela primeira vez entre os 12 e 14 anos, a principal queixa nesta idade é relacionada aos ciclos menstruais (irregularidade menstrual, cólica e hemorragia). A partir dos 14 anos, quando a adolescente passa a ter noção de sexualidade, as dúvidas em relação a este tema tornam-se mais comuns, além da preocupação com a anticoncepção.

De que forma funcionam as consultas?

As consultas funcionam de acordo com a idade da paciente. Quando a criança tem até 8 anos, as consultas são voltadas mais para o seu crescimento e sua higiene.

Dessa forma, conforme ela for crescendo, até os 13, é possível que os assuntos fiquem mais voltados para o crescimentos dos pelos pubianos, ciclos menstruais e aparecimento das mamas, além de orientações para os primeiros contatos com a sexualidade.

Em atendimentos com meninas mais maduras e com idades acima dos 14 anos, podem surgir dúvidas quanto a relacionamentos sexuais e sobre a necessidade de conhecer métodos contraceptivos, tais como pílulas anticoncepcionais, DIU e camisinha.

E vale ressaltar: nessa fase é muito importante que os pais não deixem de levar suas filhas ao consultório ginecologista. Dessa forma, há mais garantias que a vida sexual delas se inicie com saúde, sem tabus, ou desinformação.

Portanto, durante uma primeira consulta, o médico fará diversas perguntas para o paciente, como o motivo de buscar o ginecologista, se há algum problema de saúde relacionado, se existe alguém na família com doença genética, entre outras.

E tudo isto tem um motivo. Com isto, ele identifica quaisquer riscos e atua sempre no modo preventivo, respeitando o perfil e a individualidade de suas pacientes.

Existe alguma idade obrigatória para a busca desse profissional?

Não existe uma idade certa para procurar esse especialista. Contudo, ele deve ser procurado sempre que houver dúvidas ou doenças que estejam relacionadas ao sistema genital.

É interessante que as consultas comecem a ser necessárias após a primeira relação sexual. Isso porque é importante que a jovem tire todas suas dúvidas, realize exames ginecológicos, receba todas orientações sobre Infecções sexualmente transmissíveis (IST ‘s) e, também sobre a gravidez indesejada.

Quais as doenças mais comuns relacionadas?

Em suma, em cada fase da vida da criança, há vários motivos que podem levar suas famílias a buscarem a assistência desse especialista. Entre a faixa de 3 meses a 6 anos de idade, algumas meninas podem ter os pequenos lábios fundidos de modo integral ou parcial. Atualmente, acredita-se que esta condição afeta cerca de 10% de meninas com essa idade. Ela chama-se Sinéquia de pequenos lábios.

Além desta, existe a Vulvovaginites. Neste caso especial, a vulva e a vagina ficam inflamadas simultaneamente, e com isso, pode surgir um corrimento. Em geral, essa condição é causada por fungos, vírus e bactérias. Seus sintomas mais comuns são coceira, vermelhidão, dor e secreção vaginal intensa. Acometem cerca de 87% das crianças e adolescentes.

Importância da Educação Sexual

A educação sexual deve fazer parte da vida de toda criança. Em algum momento da vida, ela terá contato com a situação. Dessa forma, cabe todo o aconselhamento e as orientações necessárias para que as pacientes possam tomar boas decisões desde os primeiros contatos com a sexualidade. E isto inclui todos os assuntos: masturbação, sexo ou contracepção. O diálogo com um ginecologista infantil é a garantia de mais tranquilidade quando chegarem os momentos certos para dar novos passos!

Por fim, recomenda-se que até os 13 anos, a mãe sempre acompanhe a filha na consulta. Após os 14 anos, essa decisão fica a critério do médico e da paciente. Isto porque muitas adolescentes não se sentem a vontade de tirar dúvidas sobre temas como sexo na frente dos pais!

A Dra. Tânia Schupp consegue oferecer um atendimento completo, já com a realização de USG na mesma consulta. E um dos grandes diferenciais da sua clínica é justamente esse.

Você ainda tem dúvidas sobre ginecologia infanto puberal? Entre em contato com a gente!

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Como a maioria das meninas menstrua pela primeira vez entre os 12 e 14 anos, a principal queixa nesta idade é relacionada aos ciclos menstruais (irregularidade menstrual, cólica e hemorragia).

A partir dos 14 anos, quando a adolescente passa a ter noção de sexualidade, as dúvidas em relação a este tema tornam-se mais comuns, além da preocupação com anticoncepção.

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