Por muito tempo acreditou-se que para superar o problema de não engravidar, era necessário apenas um tempo. Contudo, isto já foi refutado há muito tempo. O que ocorre é um real problema médico, que afeta boa parte da população mundial. E isto pode soar como um pesadelo para qualquer casal que sonha ter filhos.

Contudo, como sabemos, a medicina tem evoluído muito nos últimos anos, possibilitando uma gestação saudável em pessoas que antes tinham dificuldade. Os métodos de reprodução assistida, por exemplo, são procedimentos que ajudam diversos casais a engravidar e ter filhos de maneira segura e eficaz. E um desses métodos é a inseminação intrauterina.

Mas afinal, você sabe do que se trata esse método? Como ele funciona no corpo da mulher?

Inseminação Intrauterina

Em suma, a inseminação intrauterina consiste na inserção de uma amostra do sêmen do parceiro, que foi previamente coletado e preparado, no interior do útero, imediatamente antes da ovulação. Dessa maneira, os espermatozóides chegam até os ovários e trompas, ocorrendo a fertilização e formação do embrião. Por isso é considerada uma técnica de reprodução assistida de baixa complexidade.

Recomenda-se este procedimento  como tratamento inicial e para os casos de baixa complexidade e indução da ovulação. Dependendo do caso, indicam-se tratamentos de fertilidade mais complexos.

Etapas do procedimento

Para que todo processo ocorra de maneira correta, o médico segue alguns procedimentos que serão listados a seguir. Inicialmente, é ideal que existam ao menos 5 milhões de espermatozóides móveis, e pelo menos uma das tubas funcionando. Vale ressaltar que a técnica possui poucos efeitos colaterais. Além disso, como pré-requisito, é necessário que a mulher tenha a cavidade uterina normal, com funcionamento normal.

Desenvolvimento folicular

Analogamente a outros métodos, a inseminação intrauterina, também utiliza a estimulação ovariana, com intuito de aumentar o potencial do tratamento. Assim, acontece o uso de hormônios, que induzem o que chamamos de desenvolvimento folicular. Dessa forma, durante o período de estimulação, que dura cerca de 10 a 12 dias, acompanha-se o desenvolvimento dos folículos através de ultrassonografias.

Maturação dos óvulos e preparação do sêmen

Quando, por meio da ultrassonografia, for comprovado que os folículos atingiram o tamanho ideal, administra-se injeção de hCG, hormônio que provoca a maturação e liberação dos óvulos. Assim, cerca de 24 a 36 horas, tempo que a mulher está ovulando, ocorre a inseminação. É o momento ideal para introduzir os espermatozóides no útero.

Em relação ao sêmen, a etapa de preparação ocorre a cerca de duas horas da inseminação acontecer. Em síntese, o sêmen é coletado através da masturbação, e a seleção é feita em laboratório. São escolhidos espermatozoides com maior mobilidade e maior potencial de fecundação.

Para isso, recomenda-se ainda um período de 2 a 5 dias de abstinência sexual, evitar estresse e consumo exagerado de álcool. Em casos de infertilidade, pode-se usar espermatozoides doados de um banco de sêmen.

O tipo de inseminação que será realizada pode ser classificada de acordo com a origem do sêmen:

  • Inseminação com Sêmen do Parceiro (IAP): indicada principalmente para casais com infertilidade sem causa aparente, mulheres com disfunções ovulatórias, cervicais ou com endometriose leve/moderada, mas que apresentem pelo menos uma trompa pérvia, isso é, não obstruída, e sistema reprodutivo íntegro. O homem pode apresentar fator masculino leve, com qualidade seminal adequada após o processamento seminal.
  • Inseminação com Sêmen de Doador (IAD): indicada para casos restritos, como produção independente e casais homoafetivos.

Inseminação

Antes de mais nada, a inseminação intrauterina trata-se de um procedimento rápido e indolor, sem necessidade alguma de anestesia. A inseminação é a parte final do processo, quando introduzem-se os espermatozóides previamente selecionados no corpo da mulher.

Em relação ao processo em si, ele ocorre de forma parecida com o exame papanicolau: insere-se um bico de pato na vagina da mulher, seguido de um cateter bem fino. Por esse tubo é que percorrem os espermatozóides. Para o posicionamento do cateter, usa-se um aparelho de ultrassonografia.

Qual a porcentagem de sucesso no processo?

A princípio, as taxas de sucesso da inseminação intrauterina, ficam em torno de 20%. Contudo, como em qualquer tratamento de reprodução assistida, quanto maior for a idade da mulher, menores são as chances de uma possível gravidez. Portanto, após os 35 anos, as chances são bastante reduzidas.

Qual cuidado tomar após o procedimento?

Como dito anteriormente, o procedimento não necessita de anestesia, e não requer hospitalização. Dessa forma, após a mulher se sentir bem, ela pode ir pra casa. Além disso, nos dias que seguem, já pode retornar a sua vida normal, evitando esforços.

Depois do procedimento, o ideal é esperar duas semanas e realizar o teste de gravidez.

Existe alguma complicação relacionada ao procedimento?

Em suma, algumas mulheres já relataram sangramento leve devido a inserção do cateter. Além disso, porém muito raro, aconteceram casos de gravidez ectópica (morte do feto), aborto espontâneo e gestação gemelar. Contudo, em geral, trata-se de um procedimento de baixo risco e com poucas complicações.

Em frente ao Hospital Sírio Libanês, a clínica da Dra. Tânia Schupp oferece comodidade e conforto aos seus pacientes, com estacionamento cortesia, aparelho de ultrassonografia com exames em 3D e 4D, balança de bioimpedância e aparelho de colonoscopia. O ambiente diferenciado proporciona um atendimento ginecológico e obstétrico completo, já com a realização de USG na mesma consulta.

Portanto, caso precise de qualquer coisa ou tiver dúvidas sobre reprodução humana, entre em contato com a gente!

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O tipo de inseminação que será realizada pode ser classificada de acordo com a origem do sêmen:

  • Inseminação com Sêmen do Parceiro (IAP): indicada principalmente para casais com infertilidade sem causa aparente, mulheres com disfunções ovulatórias, cervicais ou com endometriose leve/moderada, mas que apresentem pelo menos uma trompa pérvia, isso é, não obstruída, e sistema reprodutivo íntegro. O homem pode apresentar fator masculino leve, com qualidade seminal adequada após o processamento seminal.
  • Inseminação com Sêmen de Doador (IAD): indicada para casos restritos, como produção independente e casais homoafetivos.

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