Como é realizada a histerectomia e quais são os riscos?

Postado em: 11/01/2023

A cirurgia de remoção do útero ou histerectomia é a segunda operação ginecológica mais realizada em mulheres, ficando atrás apenas da cesárea. Estima-se que cerca de 30% das pacientes passarão pelo procedimento até os 60 anos.

Ao contrário do que se pensa, a cirurgia não é feita somente em quem tem câncer de colo de útero. É uma opção para mulheres com miomatose uterina, prolapso uterino, adenomiose e até endometriose. A histerectomia deve ser realizada quando todas as outras alternativas de tratamento não funcionaram.

Existem alguns tipos de histerectomia:  

Histerectomia supracervial ou subtotal: quando toda a parte superior do útero é removida, mantendo o colo do útero no lugar.

Histerectomia total: quando todo o útero é removido.

Histerectomia radical: remove-se todo o útero, o tecido nas suas laterais, o colo do útero e a parte superior da vagina (em casos de câncer).

A cirurgia pode ser feita de três formas: abdominal, quando o útero é retirado por uma incisão abdominal; vaginal, quando o útero é retirado por via vaginal ou por videolaparoscopia, a cirurgia é realizada por pequenos orifícios no abdômen e a retirada é feita pela vagina.

Existem riscos na histerectomia, mas eles são raros e acometem de 0,1% a 0,6% das pacientes. Podem ocorrer lesões no intestino e bexiga, além de incontinência urinária.Dúvidas? Agende uma consulta com a Dra. Tânia Schupp, especialista em Histerectomia e Cirurgia Robótica!


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