Para que serve a medicina fetal?

Também conhecida como perinatologia, a medicina fetal é um ramo da obstetrícia e ginecologia que se concentra no gerenciamento das preocupações com a saúde da mãe e do feto antes, durante e após a gravidez.

O profissional de medicina fetal é um obstetra especializado em gravidez de alto risco. Dentre as suas principais funções estão:

  • Prestar assistência pré-natal regular a mulheres com gravidez de alto risco;
  • Gerenciar os problemas de saúde existentes na mãe, como diabetes e pressão alta;
  • Manter cuidados com as mulheres que desenvolvem complicações durante a gravidez ou no parto;
  • Fazer testes e procedimentos, como ultrassom, para verificar o crescimento e desenvolvimento de seus bebês;
  • Verificar se há defeitos congênitos e distúrbios genéticos com testes como amniocentese, amostragem de vilosidades coriônicas (CVS) ou amostragem de cordão umbilical;
  • Diagnosticar e gerenciar defeitos congênitos, problemas cardíacos e distúrbios sanguíneos em bebês em desenvolvimento, incluindo a realização de cirurgias, se necessário;
  • Monitorar o trabalho de parto e lidar com o nascimento;
  • Gerenciar qualquer problema de saúde da mãe após a gravidez, como sangramento excessivo, infecções ou pressão alta;
  • Identificar riscos e fornece recomendações para gravidezes futuras.

Por que você procurar um médico de medicina fetal?

É importante agendar uma consulta com um médico de medicina fetal quando:

  • Descobrir que está grávida de gêmeos;
  • Saber que, antes de engravidar, possui doenças cardíacas, hipertensão, diabetes, doenças autoimunes, convulsões, distúrbios de coagulação do sangue ou infecções (como HIV, citomegalovírus ou parvovírus);
  • Já teve problemas de gravidez no passado, como parto prematuro;
  • Engravidar com idade igual ou superior a 35 anos no momento esperado do parto (idade materna avançada);
  • Tiver um resultado de triagem anormal no primeiro trimestre (para síndrome de down e/ou Trissomia 18) ou um resultado anormal de quádruplo no segundo trimestre (para Síndrome de Down, Trissomia 18 e/ou espinha bífida);
  • Tiver resultados positivos no teste de portador de condições genéticas, como fibrose cística e doença falciforme;
  • Casais que estão grávidos ou que estão considerando engravidar, porém têm histórico familiar de defeitos congênitos, retardo mental ou condições genéticas;
  • Casais com infertilidade inexplicada, abortos recorrentes ou perda fetal.

Realizar o acompanhamento com um especialista em medicina fetal durante a gravidez pode ajudar a paciente a se sentir mais tranquila e confiante sobre a sua saúde e a do bebê.

Artigo escrito pela Dra. Tânia Schupp

Especialista em ginecologia, obstetrícia, medicina fetal e reprodução humana


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