Obstetra: quais os tipos de parto indicados?
Postado em: 05/01/2022
A principal dúvida das futuras mamães, desde o início da gestação, é: qual será o melhor parto para mim e meu bebê?
É natural essa preocupação com o momento inesquecível do nascimento!
Algumas já possuem opinião pré-formada quanto ao modelo de parto que desejam, outras estão aguardando opiniões médicas.
De qualquer modo, compreender qual parto é mais recomendado para cada caso é fundamental para um nascimento seguro e tranquilo!
Afinal, cada gestante é uma!
Pensando nisso, vamos te explicar mais sobre os tipos de parto.
Principais tipos de parto
Antes de mais nada, é importante dizer que independente da escolha realizada, a vontade da mãe e a recomendação da obstetra precisam ser respeitadas.
A segurança mãe-bebê é o mais importante nesse momento.
Um ambiente acolhedor, humanizado e cuidadoso deve ser ofertado à futura mamãe, independente do tipo de parto escolhido.
Os especialistas em obstetrícia afirmam não existir um modelo ideal de parto para todas as mulheres, apesar de o parto vaginal ser o frequentemente mais recomendado pelo fato de oferecer um ambiente de segurança para mãe-bebê.
No fim das contas, a decisão não é tomada de uma hora para outra.
Ela é realizada conjuntamente entre obstetra, gestante e família, levando em consideração diversos fatores durante o acompanhamento de parto.
Confira mais sobre os 02 principais tipos de parto:
Cirúrgico (cesariana/cesárea)
Esse parto é feito via intervenção cirúrgica, na qual é realizada uma incisão no abdômen da gestante para promover a retirada do bebê.
Costuma ser indicada apenas quando existe algum fator impeditivo ao parto vaginal, como quando a gestante apresenta placenta baixa, descolamento de placenta, problemas de coluna, diabetes gestacional, hipertensão grave, etc.
Ela pode ser previamente planejada ou realizada emergencialmente após complicações durante o parto.
O principal benefício desse modelo é salvar vidas em caso de complicações. Caso não haja dilatação para o parto normal, a cesárea garante o nascimento.
Já as desvantagens incluem:
- Recuperação lenta, em razão da cicatrização do abdômen;
- Dores cirúrgicas;
- Riscos de infecção e hemorragia;
- O contato mãe-bebê não é imediato, pois é preciso aguardar o fim do efeito anestésico. O bebê é encaminhado para uma sala de recuperação.
Parto vaginal
Esse modelo pode acontecer tanto em ambiente hospitalar quanto domiciliar.
É recomendado para gestantes sem complicações no parto, em que o organismo está preparado para o nascimento.
A posição adotada para o momento é decidida pela parturiente e sua obstetra. Pode ser deitada, de cócoras, sentada em uma banqueta, em pé ou em uma banheira.
Algumas vantagens são:
- A recuperação da mãe é mais rápida;
- Redução de riscos de hemorragias ou infecções;
- O bebê pode ser encaminhado diretamente aos braços da mãe após nascer e iniciar o aleitamento;
- Redução dos riscos de problemas respiratórios no bebê;
- Durante o parto são produzidos hormônios que auxiliam a aceleração da produção de leite;
- Os hormônios liberados auxiliam a controlar o sangramento pós-parto.
Já as desvantagens são:
- Nem sempre é recomendado, por razões de segurança;
- A “dor do parto” é muito temida pelas gestantes, apesar de ser aliviada por alguns métodos;
- O tempo de espera, pois há risco do parto demorar longas horas.
Bem, agora você já conhece os principais tipos de parto!
Descubra com sua obstetra o melhor tipo de parto para você!
Seja acompanhada pela Dra. Tânia Schupp!