Por que a ultrassonografia morfológica é crucial no segundo trimestre

Postado em: 11/11/2024

Por que a ultrassonografia morfológica é crucial no segundo trimestre

Durante a gravidez, é natural que muitas gestantes tenham dúvidas sobre quais exames são realmente indispensáveis ​​diante de tantas recomendações médicas. Nesse contexto, a Ultrassonografia Morfológica do Segundo Trimestre se destaca como um dos mais importantes para garantir a saúde e o bem-estar do bebê.

Esse exame, que complementa o realizado no primeiro trimestre, é essencial para o acompanhamento pré-natal. Ele oferece uma avaliação detalhada do desenvolvimento do feto, permitindo a identificação de possíveis alterações estruturais e fornecendo informações cruciais para assegurar uma gestação tranquila e segura, tanto para a mãe quanto para o bebê.

Neste texto, vou explicar o que é a ultrassonografia morfológica, os principais aspectos avaliados e a importância de realizá-la no segundo trimestre. Vamos explorar juntos?

O que é a ultrassonografia morfológica do segundo trimestre?

A ultrassonografia morfológica do segundo trimestre é um procedimento de rotina da gestação, que visa avaliar detalhadamente toda a anatomia do bebê. Ela é capaz de detectar possíveis malformações e fornecer informações sobre o desenvolvimento fetal.

Este exame deve ser realizado entre 20 e 24 semanas de gravidez, sempre com o acompanhamento do seu obstetra. Em alguns casos, exames complementares, como a Avaliação do Colo Uterino (para verificar o risco de parto prematuro) e a Dopplerfluxometria (para avaliar o risco de pré-eclâmpsia), podem ser solicitados.

Como é realizada a ultrassonografia morfológica do segundo trimestre?

A ultrassonografia morfológica deve ser realizada por um ginecologista especializado em medicina fetal, que tenha profundo conhecimento sobre a fisiologia da gestação, anatomia fetal e patologias relacionadas ao feto. 

O procedimento segue os mesmos princípios de outros exames de imagem. Um gel é aplicado na barriga da grávida para facilitar a captação das imagens pelo transdutor, uma espécie de “câmera” que desliza sobre a pele para registrar as estruturas internas.

Este exame é indolor, não invasivo e rápido, sem necessidade de preparo prévio por parte da gestante.

Qual a melhor semana para fazer a ultrassonografia morfológica?

O período ideal para realizar a ultrassonografia morfológica do segundo trimestre é entre as 20 e 24 semanas de gravidez.

Nessa fase, é possível obter uma visão detalhada das extremidades esqueléticas, face, coração, rins e outros órgãos do bebê, garantindo um acompanhamento preciso do desenvolvimento fetal e a identificação precoce de possíveis alterações.

O que o exame analisa e por que é importante fazê-lo?

A ultrassonografia morfológica do segundo trimestre é um exame de rotina indispensável no acompanhamento pré-natal. Este procedimento tem como objetivo realizar uma avaliação detalhada do crescimento fetal, da placenta e do líquido amniótico. Por meio deste exame, é possível analisar:

  • O contorno do crânio e detalhes do sistema nervoso central;
  • A tireoide e a presença de massas cervicais;
  • A coluna vertebral;
  • O tamanho e a forma da caixa torácica;
  • Os pulmões e o coração;
  • Todos os órgãos presentes no abdômen;
  • Os genitais;
  • As extremidades esqueléticas.

Ao realizar essa avaliação morfológica no segundo trimestre, é possível obter informações que ajudam a prevenir possíveis riscos futuros, como malformações e algumas anomalias genéticas. O exame possibilita a detecção precoce, permitindo intervenções e medidas adequadas quando necessário.

Além da ultrassonografia morfológica, outros exames complementares que podem ser recomendados incluem:

  • Ultrassonografia endovaginal: para medir o colo uterino e prevenir parto prematuro, entre outros riscos;
  • Doppler das artérias uterinas: para detectar o perigo de desenvolvimento de pré-eclâmpsia.

A importância deste exame se torna ainda maior em casos como:

  • Histórico familiar de malformação genética; 
  • Diabetes mellitus;
  • Uso de drogas;
  • Infecções;
  • Trombofilias.

Efeitos colaterais

A Ultrassonografia Morfológica não oferece riscos e nem causa efeitos colaterais. Trata-se de um exame simples, indolor e de rápida realização. Geralmente não é preciso preparo e a gestante pode retornar às suas atividades logo após o exame.

A Dra. Tânia Schupp oferece um atendimento completo, já com a realização de USG na mesma consulta. Especialista em reprodução humana, oferece experiência e eficiência em consultas, exames e tratamentos relacionados à saúde da mulher, reprodução humana e cirurgias associadas.

Conclusão

Em resumo, a ultrassonografia morfológica do segundo trimestre é indispensável para um acompanhamento eficaz da gravidez. Esse exame possibilita uma avaliação detalhada do desenvolvimento fetal, identificando precocemente possíveis anomalias ou condições que exijam atenção médica.

Ao assegurar a detecção e o tratamento adequado em estágios iniciais, o procedimento contribui de forma significativa para a saúde e segurança tanto da mãe quanto do bebê, reforçando sua importância fundamental no cuidado pré-natal.

Se você deseja entender melhor os benefícios deste exame e garantir o melhor cuidado para você e seu bebê, marque uma consulta comigo. Juntas, vamos garantir uma gestação segura e saudável!

Dra. Tânia Schupp
Ginecologista Obstetra, Especialista em Medicina Fetal e Reprodução Assistida 
CRM-SP: 81750 | RQE: 56376 / 563761 / 563762

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