A ginecologia endócrina estuda a regulação neurológica e endocrinológica do ciclo menstrual normal e sua função reprodutora, podendo tratar suas alterações, como é o caso dos cistos no ovário, endometriose, disfunção menstrual e hermafroditismo.

Esses profissionais auxiliam também no tratamento de obesidade, hipertensão e diabetes, que acabam interferindo no correto funcionamento ovariano, além de tumores na hipófise, no hipotálamo, na tiróide, nas glândulas supra-renais, no pâncreas e nas gônadas (ovários).

É o ginecologista especialista nesta área que avalia a necessidade e indica a terapia de reposição hormonal.
A Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) é uma das doenças endocrinológicas mais comuns nas mulheres e é caracterizada por alterações menstruais, aumento dos hormônios masculinizantes e ovários policísticos ao ultrassom. O objetivo do tratamento é corrigir a desordem hormonal, restabelecendo a regularidade menstrual, melhora da pele, fertilidade e, principalmente, diminuindo o risco contra doenças estrógeno-dependentes.

Os contraceptivos são as principais ferramentas de planejamento familiar e o método mais indicado para cada mulher deve levar em consideração suas características individuais, o perfil da paciente e também possíveis doenças associadas que ela possa ter.

A pílula é o contraceptivo mais usado no mundo, por ser um medicamento de fácil acesso e disponível em diversas formas. Entretanto, este nem sempre é o método mais indicado, uma vez que determinam um risco maior de eventos tromboembólicos. A ginecologia endócrina estuda a regulação neurológica e endocrinologia do ciclo menstrual e sua função reprodutiva, tratando condições como cistos no ovário, endometriose, disfunções menstruais e hermafroditismo. Em alguns casos, métodos contraceptivos de longo prazo, como sistemas intrauterinos (SIUs), dispositivos intrauterinos (DIUs) e dispositivos hormonais contraceptivos subcutâneo podem ser mais eficazes.

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Métodos Anticoncepcionais não hormonais

São aqueles em que a contracepção não utiliza hormônio. Dividem-se em três tipos: Muito eficientes, eficientes e pouco eficientes.

Muito Eficientes:

DIU – índice de falha 0.1%. Os DIUs de cobre e de cobre com prata são muito escolhidos por mulheres que desejam ter um método eficaz, livre de hormônios e que a mantenha protegida por um período maior (até 5 anos).

Vasectomia e Laqueadura – são métodos contraceptivos irreversíveis, por isso, devem ser uma opção de contracepção definitiva, sem que se arrependa.

Eficientes:

Camisinha – índice de falha 8% a 20%

Camisinha feminina – índice de falha 8% a 20%

Pouco eficientes:

Tabelinha – índice de falha 10% a 20%

Coito interrompido – índice de falha 15% a 20%

 

Métodos Anticoncepcionais Hormonais

Os métodos contraceptivos hormonais são aqueles em que a prevenção da gravidez é controlada por hormônios. Divide-se em muito eficientes e eficientes.

Muito eficientes:

Pílula – índice de falha 0,1%

Injeção anticoncepcional mensal e trimestral – índice de falha 0,1%

Sistema intrauterino liberador de levonorgestrel (SIU) – índice de falha 0,1%. Trata-se de um DIU medicado com progesterona, o Mirena, extremamente eficaz, com peculiaridades em relação ao DIU não medicado que pode ser mais ou menos indicados para cada caso, dependendo da história clínica da paciente.

Dispositivo hormonal contraceptivo subcutâneo – índice de falha 0,1%. Trata-se de um dispositivo hormonal contraceptivo subcutâneo, de nome Implanon no mercado e que garante contracepção por liberar progesterona em baixas doses sistemicamente.

Anel vaginal – índice de falha 0,1%. Trata-se de um anel que deve ser inserido pela vagina por 21 dias, no mês, removido por 7 dias e reinserido novo anel, após a pausa de 7 dias. No mercado, é o Nuvaring.

Adesivo anticoncepcional – índice de falha 0,1%. Trata-se de adesivos que devem ser colados em abdome, um adesivo por semana por 3 semanas e pausa na 4ª semana. No mercado é o Evra.

Eficientes:

Pílula do dia seguinte – índice de falha 5% a 20%. Trata-se da contracepção de emergência indicada logo a seguir da falha de algum método. Quanto antes administrada, melhor o efeito de impedir a gestação. Por ser um método que pressupõe a ingesta de pílula de alta dosagem, não deve ser um método frequente e sim de exceção.

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