Estimulação ovariana: como é feita?

A estimulação ovariana pode ser feita para os procedimentos de reprodução assistida e para o congelamento de óvulos, fazendo toda a diferença para a fertilidade da mulher. No conteúdo de hoje você vai saber mais sobre essa técnica e como ela é realizada, entendendo as suas diferenciações para cada objetivo. Continue a leitura e aproveite!

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O que é a estimulação ovariana?

A estimulação ovariana consiste no uso de medicamentos para estimular a produção de folículos nos ovários, aumentando a quantidade de óvulos e as chances de engravidar. Existem medicações que também podem contribuir para a maturação desses óvulos, sendo recomendadas pelo ginecologista quando necessário.

 A estimulação será realizada, por exemplo, nos procedimentos de Inseminação Artificial (IA), Relação Sexual Programada (RSP) e Fertilização In Vitro (FIV). Os detalhes da técnica poderão se alterar conforme o tipo de procedimento e as particularidades da paciente. Confira!

Como é feita a estimulação ovariana?

A estimulação ovariana varia conforme fatores como a idade, o tipo de procedimento a ser realizado, a causa da infertilidade, as condições clínicas da paciente (se tem Síndrome do Ovário Policístico ou endometriose, por exemplo) e as condições da sua reserva ovariana. De uma maneira geral, porém, a técnica é realizada com a ingestão de medicamentos — por via oral ou subcutânea — com substâncias hormonais que estimulam a produção nos ovários.

As injeções costumam ser aplicadas na região abdominal, na área próxima ao umbigo, e a própria paciente pode realizá-las em casa, na maioria das situações. Os equipamentos podem ser adquiridos em farmácias e, assim, a sua rotina fica facilitada. A dosagem e o tipo de medicamento, porém, são determinados pelo ginecologista.

As medicações devem ser utilizadas por cerca de 9 a 12 dias, seguindo as orientações médicas. Quando esse período se encerrar, o médico avaliará as condições dos resultados e realizará a aspiração dos folículos, coletando os óvulos para seguir com o procedimento. 

Quais são as alterações mais comuns em cada procedimento?

Agora que você já sabe como a estimulação ovariana funciona de uma maneira geral, chegou a hora de entender as suas particularidades conforme os tipos de reprodução assistida. Confira!

Fertilização In Vitro (FIV)

A FIV é uma técnica mais complexa de reprodução assistida, em que a fecundação é realizada fora do útero da mulher — em condições laboratoriais. Por exigir uma maior quantidade de folículos para promover bons resultados do procedimento, são utilizadas maiores doses de medicações ao longo da fase de estimulação. 

Inseminação Artificial (IA) e Relação Sexual Programada (RSP)

Esses procedimentos têm maior simplicidade em comparação à Fertilização In Vitro e exigem cerca de 1 a 3 folículos para conseguirem bons resultados. Assim, a estimulação pode ser feita com dosagens menores de medicação hormonal e a fecundação ocorre dentro do útero da paciente. 

A escolha do melhor procedimento dependerá das condições de cada mulher, sendo definida em conjunto com o ginecologista, que conhece o seu histórico clínico e familiar. No caso do congelamento de óvulos, por sua vez, a quantidade de medicação necessária dependerá da idade da paciente e da existência ou não de problemas de saúde gerais.

Agora você sabe mais sobre a estimulação ovariana e como ela é realizada! Conte com a Dra. Tânia para buscar o sonho da maternidade e iniciar um acompanhamento de reprodução assistida! Agende uma consulta e venha conversar.


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